sexta-feira, 4 de junho de 2010

La Hundo Kiu Farigis Ŝi Kolbaseton

En la lengvo angla, “hot-dog” estas sandviĉkiu estas farita de du pecoj de pano kaj unu kolbaseton. En portugala lingvo, pro angla lingvo, oni skribas “cachorro-quente” — laŭlitere signifas “hundon varman”.
Kiel traditio, T. A, Dorgan, desegnisto usona, kreis desegno al ĵurnalo N. Y. Times, ĉircaŭe 1900. Tiú desegno alportis kolbason estis farita de karuo hunda.
Alia historio kiu eksplikas originon de “hor-dog” estas em Houaiss, plej respektanda vortaro de la lengvo portugala. En ĝi, oni legas ke la unua okazaĵo restrita aperis dum 1900, kredeble pro komparo kun la hundo bassé.

quinta-feira, 3 de junho de 2010

https://twitter.com/lucianorsegura
"Larápio", em português, significa "gatuno", "ladrão". Há quem acredite, por isso, que L. A. R. Apius tenha a ver com a origem dessa palavra.
Segundo Antenor Nascentes, estudioso e lexicógrafo, Lucio Antonio Rufus Apius (ou Apio)declarava sentenças favoráveis a quem pagasse mais por elas.

“Larápio”, en portugala lingvo, signifas ŝtelisto, fripono. Tial, oni kredas ke L. A. R. Apius possus esti la origino de “larápio”.

La historio de L. A. R. Apius (aǔ Apio) estas unu el diversaj historioj similaj pri sigloj kaj anagramoj kiu originas novaj vortoj. Antenor Nascentes, leksikografo, montras ke Lucio Antonio Rufus Apius, provincestro Romana, dekaris sentencojn favorajn AL kiu pagus pli boné (por la sentencoj). De tié, “LARÁpio”.

O Século da Curiosidade

“Você sabia que muçarela se escreve com ‘ç’?” Vive-se no século da Superinteressante. Nunca antes houve tanta informação à disposição de todos e nunca antes a informação foi tão rapidamente substituída por novas informações – surgidas a cada segundo e veiculadas quase imediatamente.

A maneira superficial como cada notícia é tratada pela mídia indica, obviamente, uma tendência clara à diminuição da qualidade em troca da velocidade. Além disso, destina-se (cada notícia) a um público acostumado às novidades, ao gradual aumento da violência e do sexo nas temáticas abordadas. Um público acostumado a olhar acidentes e a esperar – quase desejar – mortos, em número cada vez maior.

Esse mesmo público está sempre sedento por informação, conhecimento, mas um tipo especial de conhecimento: o rápido. Quer saber quanto tempo uma mosca leva para dar a volta ao mundo, mas não deseja entender os mecanismos que poderiam tornar a tal mosca apta a isso. Quer saber que se escreve “entrega em domicílio”, mas não quer entender por quê. Quer saber que na China se comem cachorros, e que isso é chocante, mas é tudo que deseja saber. O bastante para recontar aos outros, mostrar certo conhecimento especial que lhe garanta a atenção dos 15 minutos. E só.

Vive-se numa época em que a curiosidade – uma qualidade indiscutivelmente importante – voltou-se para a aquisição de qualquer informação inusitada, digerida e, muita vez, inútil. Por que isso aconteceu? Porque a mídia descobriu que, quanto mais inusitada ou curiosa for a informação, maior o tempo que o telespectador ficará disposto a vê-la. Entretanto, não pode ser por muito tempo, porque ele se cansa logo, então deve haver mais e mais curiosidades, acidentes, cacetadas, perseguições policiais (editadas, é claro), enfim, vídeos incríveis. Ou viagens a lugares distantes, com imagens lindas e uma narração bem melosa ao fundo.

Tudo isso contrasta com o outro fenômeno nacional, o BigBrother. Lá, a informação inexiste. Há a tediosa seqüência de brigas (simuladas, talvez) entre um grupo de pessoas rasas, vazias, plenamente conscientes de que estão submetidas a uma experiência e – diferente do que parece ter acontecido nas primeiras quatro ou cinco edições do programa – conscientes de que podem tentar manipular o público com o que chamam de “jogar”. A informação é substituída pelo desejo de saber curiosidades sobre cada um dos insossos participantes. Saber sobre a vida deles, acompanhar as intrigas de uma novela sobre a qual se tem poder (será?) de decidir sobre o destino das personagens : isso basta ao superinteressante público.

Obviamente, condenar esse público é ser injusto. Criou-se o público assim. Condicionou-se o público a, gradualmente, manter-se sedento por informações que se tornem polêmicas, interessantes, discutíveis. Superinteressantes. Para esse público, as apresentações feitas em PowerPoint garantem atenção. Circulam, por isso, várias com os também variados temas – veja como são as geleiras!, olhe os acidentes de trânsito!, seja gentil com as taturanas!

Mais ainda: vê-se a moda do conselhismo. Todos se acham autoridade sobre algum assunto, ao menos o bastante para enviar vídeos ou imagens que ordenem “faça isto ou aquilo” – ou, como já cantou Pitty, em Admirável Chip Novo, “Pense, fale, compre, beba\Leia, vote, não se esqueça\Use, seja, ouça, diga...”. Não é preciso informação real para produzir uma dessas apresentações, basta que se tenha um problema a se apresentar, uma boa dose de emoção e algum fundo musical. Suficiente para que seja infinitamente repassada às demais vítimas emocionadas com o que se fez.

A história da informação, no Brasil, caminha aos passos da Revista Superinteressante. Ou da Galileu, quem sabe? Houve um tempo em que essas revistas traziam matérias seríssimas, completas, ricas. Depois, voltaram-se para um público jovem, não para o público jovem. Um público jovem que só quer saber sobre curiosidades de um mundo estranho. Houve uma época em que havia páginas de texto e uma ou outra foto. E os textos eram excelentes. Hoje, há páginas de fotos e um ou outro texto. E as fotos são excelentes. Se uma foto vale mais que mil palavras... este é o caminho certo. Porque as pessoas aprenderam a não ler e a não pensar – mas admiram fotos.

terça-feira, 1 de junho de 2010

TWITTER

https://twitter.com/lucianorsegura

Tirar o cavalinho da chuva

Antaö nelong, rekomencis la studo pri Esperanto, tial, mi petas, vi pardonu miaj eraroj.

Laj tekstoj kiu mi plublikigis îi tie estas frukto de laboro en 'Discutindo Língua Portuguesa' (en la revuo “Lingvo Portugala Pridiskutatas”, aö io tiel).

En Portugalo, ekzistas la parolo "tirar o cavalinho da chuva", “fortiri la îevaleton de la pluvo”, kiu signifas “rezigni; ne plu daörigi” aö “mi ne faros kiu vi deziras aö petas”. Trovi originon de paroloj samekiel îi tie estas îiam problemo. Oni kredas ke la originon estus konduto tre ordinara en laj varoj kaj farmodomoj: kiam bienmastro estis frekventita de iu, la bienmastro lasis ke la vizito ligus la îevaleton en la plektobarilo; kiam bienmastro estis frekventita de amiko, tamen, tiu povas fortiri la îevaleton de la pluvo kaj gardi ûin en la stalo. Tio signifis ke la vizito estis bonvena — kaj tio ankaö signifas ke bienmastro deziris ke la vizito restus dum kelka tempo, dum longa tempo.




Antaux nelong, rekomencis la studo pri Esperanto, tial, mi petas, vi pardonu miaj eraroj.
Laj tekstoj kiu mi plublikigis cxi tie estas frukto de laboro en Discutindo Língua Portuguesa (en la revuo “Lingvo Portugala Pridiskutatas”, aux io tiel).


En Portugalo, ekzistas la parolo tirar o cavalinho da chuva, “fortiri la cxevaleton de la pluvo”, kiu signifas “rezigni; ne plu dauxrigi” aö “mi ne faros kiu vi deziras aux petas”. Trovi originon de paroloj samekiel cxi tie estas cxiam problemo. Oni kredas ke la originon estus konduto tre ordinara en laj varoj kaj farmodomoj: kiam bienmastro estis frekventita de iu, la bienmastro lasis ke la vizito ligus la cxevaleton en la plektobarilo; kiam bienmastro estis frekventita de amiko, tamen, tiu povas fortiri la cxevaleton de la pluvo kaj gardi gxin en la stalo. Tio signifis ke la vizito estis bonvena — kaj tio ankaux signifas ke bienmastro deziris ke la vizito restus dum kelka tempo, dum longa tempo.
Antaux nelong, rekomencis la studo pri Esperanto, tial, mi petas, vi pardonu miaj eraroj.

Laj tekstoj kiu mi plublikigis cxi tie estas frukto de laboro en Discutindo Língua Portuguesa (en la revuo “Lingvo Portugala Pridiskutatas”, aux io tiel). (Cxi tie skribo estas tre stranga...)